quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os frascos "Le Parfait"

Desde criança que me recordo destes frascos e consoante o hemisfério em que me encontrasse, lá estavam eles, ou cheios de geleia de marmelo, ou com compotas de mamão verde ou maduro. As mulheres emigradas para África, neste caso refiro-me a Angola, com grande mestria recriavam as suas receitas europeias utilizando os produtos locais, o que, quase sempre, resultava muito bem.

Os frascos " Le Parfait" têm a sua origem em França, na cidade  Reims e apareceram por volta de 1930, quando ainda não estava generalizado o uso do frigorífico. Daí o seu sucesso, pois, a célebre borracha cor de laranja, permitia que estes frascos fossem  fechados hermeticamente possibilitando desta forma, a conservação  prolongada dos alimentos.

Em baixo cartazes publicitários onde se reforça  a ideia de um sistema conservação que mantém a frescura e sabor dos alimentos aliados a um sistema de abertura fácil.
Imagem retirada daqui. Agradeço desde já a partilha.
Cartaz publicitário aos "Le Parfait". Foto retirada do eBay.fr
  O  design robusto, prático e ergonómico destes frascos foi também, seguramente, um fator de sucesso  desta marca. Curiosamente a concorrência "colou-se" a estes conceitos e criou o " Le Prartique", o " Le Meilleur" e o  "Le Triumph".

Escusado será dizer que tenho alguns destes frascos, e que quando fiz a pesquisa para este post é que descobri que tenho precisamente dois exemplares concorrentes. Aqui estão eles.



 Não uso estes frascos para conservar alimentos, mas tão só, para guardar legumes ou frutos secos, juntando assim a parte utilitária à decorativa. 
Decorei assim um recanto da minha cozinha, com estes frascos, sendo que alguns, já são uma variante mais recente destes modelos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Revisitando o Cantão popular

Há dias assim! Acordei cedo com o propósito de falar sobre as minhas peças de Cantão popular, que aprendi a gostar com o  Luís. Mas o dia prometia :) Não sei que voltas dei, que ao preparar o pequeno almoço parti a cafeteira de vidro da minha máquina de "café de saco":( Improvisei e tudo se resolveu, mas, entre apanhar caquinhos e limpar o chão, lá se foi o meu tempo extra....Nada que me tirasse a  boa disposição. Mas, quando ao fim do dia chego a casa, e vejo o meu prato que mostra uma versão do palácio imperial, tipo pagode,  partido em quatro ou cinco pedaços fiquei aborrecida, como diria o meu pai, baixando a voz "chatiadíssima".

O prato acidentado em todo o seu esplendor
Lembrei-me das empregadas trapalhonas que o Luís às vezes refere com muito piada e que, tantos danos vão causando aos nossos tesouros. Esta senhora já é o segundo prato que me parte! Mas ,como eu própria, hoje parti a cafeteira fiquei mais condescendente e a pensar que isto não passa de um mal menor. voltando a este prato, acho-o original, nunca tinha visto o palácio imperial assim representado, daí ter sentido mais pena. Resta-me restaurá-lo.

Nesta foto, para além dos meus "Cantões", mostro os azulejos  de que falei aqui. Já estão colocados definitivamente, não sei antes os ter colado a uma placa de acrílico, que, se fosse hoje teria optado por uma mais grossa.