segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Marca molheira

Ora cá está a marca, o mais ampliada possível.
Não consegui usar a técnica de fazer contrastar a marca. Não resultava. Muito certamente,falta de jeito da minha parte.:)

A ser de facto da marca COPELAND, a letra que eu pensava ser um J, é o que resta da letra O.
Quanto ao C, ou já não se consegue ver, ou nunca existiu, e aí voltamos à estaca zero.
No fim da palavra, existe uma pequena marca, que poderá muito bem ser algum vestígio da letra D, e não é visível na foto
 Eu sinto-me inclinada para que a palavra que tentamos descobrir seja realmente COPELAND. Aliás,se bem repararmos, nas minhas tentativas, eu chegava à  palavra JPELAN. Mesmo assim, devolvo a palavra, aos entendidos.
Seja ou não, resta-me agradecer todos o interesse, muito especialmente à Maria Andrade e ao Manel.
Um abraço a todos e boa semana
Não me conformo com o facto de não ter conseguido seguir a sugestão do Manel. De repente ocorreu-me que poderia editar a foto. Foi o que fiz. Parece-me mais legível, assim.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Molheira

Numa manhã de sábado, e cumprindo um quase ritual, fui ao centro de Braga.
Infelizmente, sou mais uma cidadã, que por motivos que se prendem com a organização do quotidiano pessoal e a organização das nossas cidades, já não se desloca diariamente ao centro, como ainda o fazia há meia dúzia de anos.
Tenho pena que assim seja e, certamente também terei alguma responsabilidade nisso, mas falta-me, talvez, o amor à terra, de um filho natural, para pelejar pela revitalização do seu centro.
Mas, dizia eu, que numa dessas manhãs, entrei numa casa de velharias,onde nunca tinha entrado, pois encontrava-a sempre fechada. Pensei até que falira o negócio...Engano meu!
Esta casa, dedica-se mais a candeeiros antigos, seu restauro e  electrificação.Fiquei maravilhada com a variedade de globos existentes, mas não foi por aí que me "perdi".
Em cima de uma velha cómoda pejada de variadíssimos objectos vi esta molheira com que me encantei, mesmo ainda sem lhe ter posto a mão :) Estava lá atrás, meia escondida, completamente desvalorizada.
Fiquei admirada, quando vi que ainda tinha a concha! Sei pelo Luís, que não é frequente encontrarem-se as duas peças.Pensei, o homem vai pedir-me balúrdios!
Nada disso! Quando ele me disse que a peça custava  7 €, fiquei perplexa! Claro que a trouxe logo
Aqui está ela
 Gosto da sua decoração, não só pelo azul, gosto comum a muitos de nós, mas também pelas flores, que me fazem lembrar as dos morangueiros. Serão?

A concha. Linda, elegante e em perfeito estado.


Já em casa,e com a molheira lavada pus-me a investigar. O primeiro pormenor em que reparei,  foi no veio que se vê  ao longo de toda a peça. Será que ele revela algum processo mais remoto de fabrico?


Depois, para grande excitação minha, vi que as peças estavam marcadas e que as marcas, não eram exactamente iguais. Com uma lupa que andava aqui por casa, (dos tempos em que o meu filho mais novo queria ser detective :)), tentei reproduzir o desenho da marca, coisa que não consegui, pois é demasiado elaborado.

Esta é a marca da molheira.É impressa na pasta e forma uma coroa.
Do conjunto de letras parece que consigo decifrar a palavra J PELAN. Mas o J, poderá ser um O...
Claramente consegue-se perceber do outro lado da coroa a letra T, o número 82 e um Z.

A marca da concha


Armada em investigadora,e, não me perguntem porquê, convencida de que a origem desta peça é inglesa, andei durante uma temporada, um bocado obcecada com estas marcas. Pensei que rapidamente as identificaria. Engano meu. Esta questão de marcas é muito vasta. Encontrei muita, muita informação,mas não adiantei nada.Só um pequeno denominador comum entre as marcas de algumas fábricas e as desta molheira; os desenhos não são efectuados com um só traço, mas sim "picando"  a pasta a curtos intervalos. O conjunto das pequenas marcas assim conseguidas, acaba por formar o desenho pretendido. É o caso da marca da concha.
Durante as várias pesquisas que fiz na net encontrei um site que não sei se conhecem. Acho-o interessante, por isso deixo-o aqui
http://www.oldandsold.com/pottery/greatbritain1.shtml
Tentar descobrir a origem desta peça, já se tornou um desafio :)
Aceitam-se ajudas :)
Um abraço
Maria Paula

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Outono com flores

Em época de muito trabalho, da inevitável gripe, e do tristonho jardim,fui rever as fotografias das minhas plantas.Como elas floriram!Parece que as vejo melhor assim, isoladas,parecem-me mais bonitas e juro que não editei!Foram todas plantadas por mim.
Já aqui disse, que tenho um prazer imenso em comprar as plantas pequeninas e depois vê-las crescer...dever ser a costela de lavrador a fazer-se sentir.
Uma boa semana a todos.



domingo, 3 de outubro de 2010

Divagações

Ilustrando a constatação que venho fazendo, sobre sobre as diferentes representações das alminhas, no norte e sul do país, e no seguimento de um comentário que fiz no "Velharias do Luís",deixo aqui três fotografias.
As duas que se seguem foram tiradas em Braga,a caminho do Bom Jesus e pertencem à mesma alminha.
A primeira mostra o seu aspecto geral, e a área envolvente, podendo-se perceber pelas flores e círioS ali colocados permanentemente, que ainda são local de devoção.A segunda é um pormenor, que valem mais do que todas as minhas divagações.








Esta terceira, foi tirada numa aldeia do Douro perdida na serra. Como sempre, infelizmente, não apontei o seu nome. Prometo emendar-me.