quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Casa que faz sonhar

O post do Luís, " A casa dos Cunha na Rua Direita de Chaves", catapultou alguns dos comentadores, para o mundo dos sonhos. O sonho de ter a casa X, num lugar de sua eleição.
Não comentei esse post, pois pouco teria a acrescentar, mas ele teve o condão de também me transportar até "à minha casa X".
E diga-se que tenho várias; uma, seria na minha longínqua terra natal  e teria com toda a certeza cancelas em madeira, pintadas de vermelho, outra,  poderia ser perto de uma qualquer praia, a terceira seria obrigatoriamente em Lisboa,no seu coração de preferência e,  por fim, uma muito velhinha, para que eu tivesse o prazer de a restaurar, sem lhe alterar a traça original, e ter o gosto de dar nova vida aos materiais que nela tivessem sido utilizados nesses tempos distantes.

Percebe-se, que não será por falta de sonhos, que serei infeliz  :)

Bem perto da minha casa, da verdadeira, existe uma, com a qual me "cruzo" todos os dias, e que também me faz sonhar, imaginando eu, o que faria, se ela fosse minha.
Tenho fotografias dela, ou melhor de pormenores.Não consigo uma boa fotografia de toda a casa. Falta de técnica e de ângulo:)
 Está abandonada há décadas. Está, agora à venda.
Ei-la!
O portão da entrada principal

A porta principal

Pormenor dos azulejos




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pratos Maria Isabel



Estes pratos foram comprados, porque me perdi de amores, por um grande prato, parecido com estes, que a Maria Isabel mostrou no seu blogue.
Como tenho sorte, passado dias, vi dois muito parecidos, à venda num dos sites de leilões, que por aqui pululam, e  que eu visito com alguma assiduidade, a maior parte das vezes, só para olhar.
Não perdi tempo, comprei-os de imediato, e na altura, disse à Maria Isabel que iria fazer um post para lhos mostrar. O tempo foi passando,e apesar de não me ter esquecido  do que dissera, outros "assuntos" surgiam,relegando est post, para o fim da lista :)



Hoje, seria imperdoável da minha parte não os mostrar.
Sou dona e senhora de dois lindos pratos, sei falar em fábrica de loiças do Outeiro, em Águeda,( e não só!) tudo, porque já não sei muito bem como, um dia descobri o Lérias e Velharias.
Um bem haja, Maria Isabel.
Bom fim de semana a todos

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cogumelos...e não só.

Dando seguimento ao comentário que fiz ao post da Maria Andrade, sobre cogumelos e não só, mostro-vos hoje, duas fotografias que tirei na região do Douro. Atravesso tantas serras e vales, que nunca sei muito bem por onde ando, daí a falta de referências mais precisas.
Entusiasmo-me tanto com a beleza dos sítios que calcorreio, que me falta depois, disponibilidade mental para tirar notas, que depois, bem sei, me fazem falta.


Será este cogumelo um amanita muscaria? O tal das ilustrações dos livros infantis?

 
E este será um a que a Maria Andrade se refere como  lactarius deliciosus,?


As fotografias que se seguem, foram tiradas durante os passeios de fim de dia, que faço pelas imediações da minha casa.

Desde criança que as folhas me fascinam. Recordo-me do herbário que construí, nos tempos de estudante, e do prazer que sentia na recolha das diferentes folhas.


 Gosto do efeito, conseguido nesta fotografia. Parece um túnel de vegetação e não é. Coloquei a máquina ligeiramente inclinada, num muro e surtiu este efeito.


Correndo o risco de vos aborrecer, coloco só mais esta. Acho-a patusca. Tem qualquer coisa de humano :)
 Parece uma cabeça devidamente encapuzada. Apetece até agarrar num marcador e desenhar-lhe uma cara, sorridente de preferência.
Um abraço 
Maria Paula






quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Travessa


Este post, surge no seguimento de outro, colocado pela Maria Isabel no seu blog, onde ela nos mostra, entre outras coisas, uma linda bacia de Sacavém.
Observando-a bem,comecei a achá-la parecida com esta minha pequena travessa. Os trevos são muito parecidos, e as pinceladas fininhas, parecem feitas pela mão do mesmo artista. Consigo achar semelhanças até, nos dois  tons dos verdes usados ! :)
Rio-me, porque, por vezes, à força de desejarmos uma coisa,ou de simplesmente queremos ter razão conseguimos até, distorcer a realidade.Não sei se será o caso.
Um abraço a todos.
Maria Paula

Esqueci-me de referir,de que comprei esta travessa em Braga, como sendo loiça de Barcelos.Claro, não está marcada.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Basílica da Sagrada Família





A propósito da visita de Bento XVI a Barcelona, lembrei-me do quanto gosto da Basílica da Sagrada Família, e do pasmo que sempre sinto perante ela.
É nesses momentos que acredito, que haja mentes superiormente dotadas, às quais a vida, por vezes, dá oportunidade de se revelarem.
Confesso que enquanto escrevia este post, fui assaltada pela dúvida, quanto ao verdadeiro sentido da palavra pasmo. Teria um sentido pejorativo?
Fui ao dicionário claro, e quando vi como sinónimos, palavras como, admiração, assombro, espanto, todas as duvidas se dissiparam.
É mesmo assim que eu me sinto, as obras de Gaudi, que tive a felicidade de poder ver “in loco”.

A fotografia, como não podia deixar de ser foi tirada por mim, na única vez que entrei na Basílica da Sagrada Família.
Aguçaram-me a vontade de lá voltar a entrar, as imagens que vi na televisão a propósito da sua consagração.

Estou também atenta às polémicas sobre a sua conclusão. Deverá ser concluída ou não?
Desconhecia esta polémica, por isso, não tive oportunidade de reflectir sobre o assunto,mas, não sei porquê, sinto-me inclinada a pensar, que não deveria ser concluída.
Maria Paula

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Peça curiosa


Peça curiosa, esta, que me foi oferecida por uma cunhada, que se recorda dela, ainda em casa dos avós, desde os seus tempos de menina bem pequenina.
Há cerca de um mês, o casarão que sempre albergou esta interessante peça, foi vendida.Encontrava-se fechada há uma série de anos e já não servia ninguém.O seu rico recheio foi dividido pelos  herdeiros,que, com casas  já à partida bem recheadas, não conseguiram albergar tudo quanto gostariam. Com bastante pesar,restou-lhes  vender o que tinha valor comercial, mas...mesmo assim, muita coisa continuou a sobrar.
Resolveram então,  estes cinco irmãos, oferecer o que restava, às pessoas amigas,e que sabiam de antemão que iriam estimar.Foi assim, que entre outras peças, esta que hoje mostro, me veio parar às mãos.


Penso que o motivo decorativo será uma variante da série "País" e é composta por duas peças.Um prato e seu suporte.
Já sabem como eu sou com termos técnicos...corrijam-me se for caso disso :)

O suporte



A base



O verso da base



Pormenor da base



Segundo informação da minha cunhada, esta peça, não era, tal como eu pensava uma fruteira, mas sim um  escorredouro de copos.De facto, os treze pequenos buracos no centro do prato, parecem justificar a explicação, e o espaço que ocupam, corresponde, nem mais nem menos  ao diâmetro do bocal de um copo.Só comporta 4 copos.

Sempre que olho para a peça que designo como "suporte", não posso deixar de pensar na linda peça que a Maria Isabel, nos mostrou outro dia e que serviu de mote para as mais diversas especulações sobre a sua funcionalidade. Será que se desvendou o mistério?
Um abraço
Maria Paula