Nem a inspiração das faianças portuguesas
conseguiu que eu mostrasse atempadamente dois pratos falantes alusivos ao Dia dos Namorados. Não que o valorize ou que alguma vez o tenha festejado! Quando eu
era jovem não se falava em tal coisa. O namoro era vivido sem este dia e
comemoravam-se unicamente as datas verdadeiramente significativas para cada par. Mas
aceito e respeito que as vontades se vão mudando com o passar do tempo. O importante é que cada um viva com amor de forma plena, dando, recebendo e respeitando.
Este primeiro prato, com uma decoração muito
sóbria na sua cor única e motivos delicados, parece-me ser um trabalho mais
recente do que os outros que possuo. Para além disso toda a contenção na sua
decoração parece deixar adivinhar uma
certa intenção de atingir um público com um gosto mais discreto. Enfim. Divagações.
O segundo prato, certamente oferta a uns noivos, mostra-nos uma decoração que apesar de mais colorida do que a do prato de cima, revela igualmente um certo requinte. Quanto a sua origem nada sei, mas neste caso, atrevo-me a dizer que não me parece produção de Coimbra.
Para terminar uma foto do casamento dos meus avós maternos em 1922.Terão eles recebido alguma coisa do género?