Novamente, Feliz 2011!
Nos tempos que correm, nunca será demais desejar felicidades aos amigos.Bem precisamos de todos estes votos...
Finalmente, mostro algumas das tampas de terrina e não só, que comprei no verão passado.
Comprei, cinco de uma assentada :) Nada frequente em mim, estas compras por atacado. Mas que fazer... fiquei eufórica, quando vi ali assim, tantas, tão bonitas, pareciam estar à minha espera. Tinham chegado à loja recentemente. Alguém que se desfez do recheio da sua casa e que também, tal como eu, tinha o gosto por tampas.Qual será o futuro das minhas? :)Não sei, talvez a história se repita e daqui a a uns anos, algum felizardo, terá a felicidade de as comprar.
Esta, foi amor à primeira vista. Encantei-me com todos os pormenores. A pega retorcida, a cercadura ingénua e a combinação das cores, que me parecem pouco vulgares.Tem 21 centímetros de diâmetro.
Cantão popular. Como a poderia deixar ficar? É mais pequena do que a primeira e mede 16cm. Pertenceria a um bule? A uma infusa?
Esta mede somente 9 cm. É certamente a tampa que resta de um açucareiro. Acho-a linda, graciosa. Faz-me lembrar as peças que o Luís tem mostrado, decoradas com florinhas e pintadas manualmente. É de porcelana e quem sabe, da Vista Alegre.
Maria Paula
Retribuo os votos de Bom Ano com tudo de Bom a que tem direito e família.
ResponderEliminarHá quanto tempo esperava por este post!
Admiro tampas. As suas são deslumbrantes. A 1ª já vi uma terrina completa igualzinha, é linda. A de cantão popular é a minha preferida,um amor e a última mimosa, ternurenta pode ser estrangeira, o detalhe da pega é soberbo, delicado cor muito usada em França na fábrica Serreguemines.
Beijos
Isabel
A minha preferida também é a primeira, embora a segunda fique quase lá também.
ResponderEliminarabraços
Fábio
Ola Maria Paula, um bom ano para si tambem minha querida. Nunca tenho por habito fazer lista de afazeres para o novo ano mas com toda a certeza tenciono visitá-la aí "por cima" durante 2011, e quero muito visitar essas lojas de antiguidades que tanto fala e onde descobre estas belezuras... :-)
ResponderEliminarAdoro tampas, a minha favorita aqui é a primeira, mas não desgosto de nenhuma...a ultima no seu estilo diferente de porcelana fina (é o que me parece) faz-me lembrar um serviço da Vista Alegre (não marcado pela marca da fabrica apenas com a marca da loja que o vendeu)) que uma colega tem à venda no miau, a Isao8, é praticamente minha vizinha e por vezes perco-me pelo armazem dela :-) .... enfim as tampas são lindissimas, penso que tambem não me escapariam... :-)
Um beijinho
Marília Marques
Fez uma belíssima compra, pois qualquer delas é lindíssima.
ResponderEliminarE expôr um, ainda que pequeno, conjunto de tampas é sempre uma apelo ao olhar e à conjectura do recipiente que lhe faria par. Quanto à primeira poderia pertencer a uma terrina que o Luís possui (mais pelo formato que pelo motivo decorativo, que este é diferente), e da qual ele já fez um post, lá muito no início (30 Setembro de 2009). Só que à do Luís falta-lhe a pega, partida, quiçá por uma serviçal descuidada! (fica sempre bem culpar a serviçal! lol).
Quanto à última poderia ser perfeitamente da Vista Alegre, pois a pintura das delicadas flores parece estar ligada à influência que os mestres franceses Victor Rousseau (entrado na VA em 1832 onde esteve até à sua morte em 1852) e Gustave Fortier (entrado na VA em 1851 e onde esteve mais ou menos de forma intermitente até 1869) introduziram, tendo formado mesmo uma escola que nos deixaram peças absolutamente fantásticas. Gosto imenso da produção da VA deste período que em nada fica a dever às suas congéneres francesas ou alemãs.
Estas influências perduraram durante todo o século XIX, entrando mesmo no XX, altura em que as tendências em voga vieram a introduzir alterações significativas tanto ao nível da forma como nos motivos decorativos aplicados sobre a produção da VA, ou ainda numa maior diversidade de produtos adaptados a novas funções.
Quanto ao Cantão Popular já tanto foi dito sobre ele pelo Luís, que me escuso a tal, mas continuo apaixonado pelo motivo, e quanto mais rústico melhor!
Manel
Cara Isa
ResponderEliminarCom vê cumpro o prometido. Às vezes, demoro é um bocadinho :)Finalmente as tampas!
Brevemente mostrarei as três que restam. Duas compradas por mim e outra oferecida por uma amiga.
Beijinhos
Maria Paula
Fábio
ResponderEliminarFoi assim que comprei as 5 tampas de uma assentada:);a preferida, depois a quase preferida, e a seguir a outra, que não podia lá deixar porque gostava tanto, tanto...Acredita que quando me vi com aquele enorme saco cheio de tampas me senti um bocado angustiada?
Mas passou depressa! Ainda nesta pausa natalícia, voltei à mesma loja. As restantes tampas lá continuam, e por sorte ou azar, o vendedor estava tão ocupado com outros clientes que não me atendeu de imediato, dando-me tempo para refrear os meus ímpetos consumistas:) Não trouxe nada, mas sei que brevemente lá voltarei:)
Um abraço
Maria Paula
Marília, quando aparecer "cá por cima" avise! Arranjo um bom roteiro de casas de velharias.Se quiser também a levo a casas de antiguidades, mas não aconselho. Basta a casa ostentar a palavra antiguidade, para os preços se tornarem proibitivos.Há duas ou três nas proximidades da Sé, mas nem vale a pena lá entrar.
ResponderEliminarA última tampa é de facto de porcelana, e sempre a olhei acreditando ser da Vista Alegre.
Vá-se lá saber de fábrica é...
Beijinhos para si. Gostei muito da sua visita.
Maria Paula
Manel
ResponderEliminarCuriosamente,e mais pelos tons utilizados, a primeira tampa, também me faz lembrar a do Luís.
A última (de porcelana), é um encanto. Estou convicta que será da Vista Alegre.Talvez esta convicção advenha do meu desconhecimento sobre porcelanas,ou, poderei também estar sugestionada, pelas semelhanças que encontro com as peças do Luís. São pormenores que não interessam , quando gostamos das peças, mas que animam as conversas, lá isso, não há dúvida nenhuma :)
Gostei das suas explicações sobre a influências francesa na produção da VA.Foi ainda um período de tempo considerável...
É sempre um prazer vê-lo por aqui.
Um abraço.
Maria Paula
Obrigado pelos votos de um bom ano, que retribuo.
ResponderEliminarHá uns anos vi numa revista qualquer de decoração, uma Senhora inglesa que tinha uma colecção de tampas de terrinas antigas, expostas na parede da sala de jantar, como se tratassem de pratos e o resultado era fabuloso. Imaginem fazer uma colecção de peças que à partida são fragmentos inúteis e conseguir um resultado tão atraente?!
Gostei das suas tampas. A primeira faz-me lembrar de facto uma sopeira que eu tenho da Fábrica da Bandeira http://velhariasdoluis.blogspot.com/2009/09/o-meu-blogue.html. Mas, como as fábricas repetiiam muito os mesmos formatos, afirmar que esta poderá ser Bandeira é um tiro no escuro.
Claro, adoro o cantão popular e quanto à tereceira hei-de procurar num catálogo da Vista alegre esse padrão, que me parece familiar.
Beijos
Luís
Olá Maria Paula,
ResponderEliminarSão realmente peças de colecção as suas tampas, qual delas a mais bonita. As duas primeiras têm o encanto da nossa faiança popular, das pequenas ou grandes oficinas artesanais, com o toque pessoal que lhes dava cada artesão. A última delicia-me pela beleza do motivo, o brilho vítreo da porcelana, a delicadeza e formato da pega... enfim, também não lhes teria resistido, embora nunca tenha comprado tampas porq lhes falta sempre algo de muito importante para mim: a possibilidade de haver uma marca.
Parabéns pelas peças.
Um abraço
Olá, de novo,
ResponderEliminarPor acaso entretanto lembrei-me q tenho uma tampa de porcelana inglesa com marca... Afinal já comprei uma tampa!!! :) É que aquela vinha com uma taça igual e por incrível q pareça a tampa tinha marca, Chamberlain Worcester, e a taça não.
Obrigada, Maria Andrade, pelo seu comentário.
ResponderEliminarAcho que desde muito cedo comecei a gostar deste tipo de objectos. Sempre achei um desperdício, deitar-se fora uma tampa, ou uma caneca a que se parta a asa:)Guardo-os e às vezes consigo arranjar-lhe outras funções.Ainda hoje, no quarto do meu filho mais velho, que já não vive connosco, existe um porta-lápis, feito precisamente a partir de uma caneca de leite sem asa, decorada com o Snoopy.
Abraços
Maria Paula
Caro Luís
ResponderEliminarComo acabei de dizer à Maria Andrade,sempre tive um gosto especial por objectos, que por algum motivo fiquem sem utilidade para o qual foram concebidos.
Um belo dia,de visita a casa de uma prima minha, vejo também, uma das paredes da sala de jantar decorada com tampas de terrina...Estava muito bonita, a sala assim decorada. Espero conseguir o mesmo efeito com as minhas.
Prometo que quando as colocar todas na parede,(ainda hei-de voltar à loja para ir buscar uma que lá ficou), mostro-as aqui.
Beijos e apareça sempre
Maria Paula
Marilia
ResponderEliminarSeja bem vinda
Tem andado desaparecida
Esta tudo bem consigo,querida?
Como esta a passar essa má fase?
Espero que um pouco mais conformada
Um grande beijinho para si
Maria Paula,as tampas são belíssímas
Tenho várias guardadas
Sem qualquer uso
Tenho que pensar o que fazer delas
São da V.A Massarelos e outras marcas
Umas 7 ou 8
Um abraço
Grace