Aqui no norte fizeram desaparecer grande parte dos velhos e encantadores bancos de jardim feitos de ripas de madeira, regra geral pintados de vermelho. Tenho pena que isso tenha acontecido. Eram bonitos, mais ergonómicos do que os paralelepípedos graníticos (polidos!) que agora se veem com frequência. Estes, são duros, frios ou quentes, conforme seja inverno ou verão, não nos deixam descansar confortavelmente, parecendo antes, estarem permanentemente a fazer-nos um convite para continuarmos o caminho. Tenho visto soluções inovadoras harmoniosas e perfeitamente enquadradas no meio, conseguindo manter o encanto do clássico e do tradicional sendo exemplo disto, este banco do jardim da Catedral de Santa María de Vitoria.
Os bancos que se seguem, não são propriamente de jardim, mas antes bancos de lago:) neste caso o lago Léman, e estão estrategicamente espalhados ao longo das suas margens, convidando uns, ao descanso, à contemplação, ao silêncio...
...outros, convidam a dois dedos de conversa, e há ainda um terceiro grupo, que não se importando de servir de mesa para o portátil ou de banqueta para descansar as pernas, nos convidam a esquecer os caminhos que nos aguardam.
O que se segue é nosso, é nacional, e apesar de ser um "quente e frio" gosto dele. Quem sabe a que jardim pertence este banco? :)
A Maria Paula está certamente a aprimorar essa sua vocaçao de fotógrafa, misturada com a escritora/poeta que tem o jeito de fazer-nos refletir.Seu trabalho tem esse sabor a nostalgia do passado e a marcante força do dia a dia.Uma boa ferramenta para o desembolvimento pessoal e comunicaçao com o próximo.Abraços.
ResponderEliminarCarlos Fernández
Olá Carlos Fernández
EliminarObrigada pelas suas simpáticas palavras.
A fotografia é um prazer, que eu, pura amadora, me esforço por melhorar. A escrita...bem, confesso que me "sai a ferros" ou seja, com sou concisa, tenho didfculdade em explanar e acho que tudo sai um bocado forçado :) Vale-me a boa vontade dos meus seguidores.
Um abraço e uma boa semana de trabalho.
Jardins de Belém.
ResponderEliminarOlá V
ResponderEliminarEm Belém sim, nos Jardins da Praça do Império.
Apareça sempre. Há em si, ou melhor na foto que aqui mostra, qualquer coisa que me é familiar.
Sempre boas fotografias. Também embirro com esses bancos modernos desconfortáveis.
ResponderEliminarNão reconheci os bancos
Abraços
Caro Luís
EliminarJá reparou como se sentam as pessoas nestes bancos sem costas? Debruçam-se e apoiam os braços nas pernas. Parecem atletas em posição de partida!
O último banco é dos jardins da Praça do Império :)
Um bom dia de trabalho
Tive de entrar através do google chrome, ou não seria capaz de lhe deixar qualquer comentário! O internet explorer já não mo permite fazer ... fruto de incompatibilidades e velhice do meu pc!
ResponderEliminarNão queria deixar de lhe dizer que quando olhei para o seu último banco não consegui saber donde era! Uma vergonha, quando passo tantas vezes pela Praça do Império!
Mas a foto do seu primeiro banco é uma belíssima ideia para falar sobre a perspetiva aos alunos!
Olá Manel
EliminarQuando vi o símbolo do "Blogger" antes do seu nome, fui confirmar de que se tratava do Manel:) Por vezes a tecnologia não se compadece com os nossos hábitos e obriga-nos a alterações, o que para mim, na maioria das vezes, é sinal de dor de cabeça :) Já utilizo o Google chrome há alguns tempos, os meus filhos vão-me fazendo essas atualizações, às vezes até demais :)
Já calculava que o Manel e o Luís não reconhecessem o último banco :) Quando estamos demasiado perto das coisas, não reparamos nelas. Um bom truque é sair-se de casa só com o objetivo de "olhar com olhos de ver" ou seja, fazermos turismo na nossa rua :) Fico sempre surpreendida com o que vejo pela primeira vez.
Quem diria que consideraria a primeira foto inspiradora para uma aula sobre perspetiva? Fiquei contente com a ideia e espero sinceramente ser útil.
Abraços
Olá Maria Paula
ResponderEliminarExcelente post.Muito bom.Adoro a sua imprevisibilidade dos seus posts.
Curiosamente vi as fotos antes de ler o texto, reconheci de imediato o último banco de pedra da praça Império onde se realiza a feira de velharias e às vezes vou, sou muito observadora!
Beijos
Isabel
Cara Maria Isabel
EliminarMuito obrigada pela sua visita.Fico satisfeita por saber que gosta da imprevisibilidade dos meus posts. Por vezes é um risco falarmos daquilo que gostamos :)
A Isabel foi a única dos meus comentadores habituais que identificou o banco :)
Beijinhos e boa semana