segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Azulejos meus

Cá estão os azulejos de que falei outro dia ao Luís.
Comprei-os como sendo do século XIX, mas réplica de um padrão do século XVIII.
Sejam de um século ou de outro gosto deles. Gostei ainda mais, do tempo em que estive  a
tentar compor o friso. É uma loja com uma grande variedade de azulejos.
Fiquei estupefacta com o preço que atingem os azulejos Arte Nova! Estavam a ser vendidos a
30€ !!
Mas voltemos aos meus.
Como não os quero integrar na parede, e não gosto deles encaixilhados, andei a matutar na
solução para resolver o imbróglio.
Colei-os sobre  uma placa de acrílico, e ….ainda não têm sítio certo.
Gosto de ponderar antes de me decidir por situações mais ou menos definitivas.
Uma coisa é certa, vou seguir o sábio conselho do Luís e quando os fixar, não será à altura dos
olhos (confesso que me estava a preparar para o fazer), nunca tinha reflectido sobre este
ponto de vista , a altura a que se devem colocar os azulejos.
Neste momento estão simplesmente pousados em cima do rodapé.


6 comentários:

  1. Na minha casa, apliquei também alguns azulejos antigos.
    Cumprimentos.

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  2. São bonitos os seus azulejos, que realmente fazem lembrar os do século XVII.
    Quanto ao preço dos azulejos varia muito.
    No entanto, se se procuram nas feiras de velharias pelo interior, surgem a preços disparatados e irrealistas.
    Ainda não há muito tempo me quiseram vender num mercado de velharias que se realiza n'alguns finais de semana no Jardim Municipal de Pombal, um conjunto de 4 azulejos do tipo esponjado, cor vinoso, vulgares de Lineu, ainda por cima de produção recente (réplicas de finais do século XIX, inícios do XX) por 40 euros!
    E também num mercado semelhante que se realiza na Mealhada, me quiseram fazer uma oferta "fantástica" deste calibre, por alguns azulejos, igualmente de produção recente, de Sacavém!
    Azulejos dos séculos XVII e XVIII são possíveis de encontrar ainda a preços módicos, que vão dos 2 aos 7,5 euros, e, se adquiridos em quantidade, o preço baixa ainda mais.
    Claro que o Luís Montalvão encontra-os nos contentores das obras, o que é uma sorte ... mas quando estou presente parece que os azulejos dão sumiço e só consigo encontrar fragmentos! É uma irritação! hehehe
    Por isso Maria Paula, não se renda aos primeiros vendedores que lhe aparecerem!
    Procure em locais onde a oferta seja mais abundante, pois aí os vendedores têm de fazer preços razoáveis se quiserem vender.
    O que é mais irónico, muitos depois acabam nos contentores das demolições!
    Manel

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  3. De facto, há uns tempos, houve uma colega minha que viu um azulejo arte nova, assinado por Rafael Bordalo Pinheiro, num antiquário aqui em Lisboa e pediram-lhe mais de 100 euros poe ele!!! E depois queixam-se que não vendem nada.

    De facto os azulejos são uma rélica novecentista dum padrão do século XVII e fez muito bem em coloca-los por cima do rodapé. Julgo que ficariam ainda melhor se conseguisse coloca-los acima do rodapé, no espaço entre dois móveis, criando a ilusão que o friso de azulejos se prolongava por detrás das peças de mobília

    Abraços

    Luís

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  4. Olá Rafael Carvalho
    Já me tinha falado nessa integração dos azulejos na sua casa.Fiquei curiosa!
    Obrigada pela sua visita.
    Maria Paula

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  5. Manel
    É isso que tento fazer,não me render, mas como sou fraca a regatear....
    Claro que quando acho o preço exagerado, deixo-os lá,com prejuízo para as duas partes.
    Se fosse um a boa negociadora lucraríamos os dois, o vendedor e eu.Tenho que desenvolver esta faceta,tão fraca da minha personalidade.
    Um abraço para si
    Maria Paula

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  6. Luís
    Percebo perfeitamente a ideia, que mais uma vez acho óptima.
    Vou seguir o seu conselho e quando os tiver colocado definitivamente mostro o resultado.
    Abraços
    Maria Paula

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