domingo, 19 de setembro de 2010

Maçarocas

O post do Luís sobre o forno do solar,e os vários comentários que foram feitos,para além de avivarem as minhas memórias longínquas, fizeram-me recordar esta foto tirada há já alguns anos, numa pequena eira junto ao Mosteiro de Cête em Paredes.
Como hoje a acho mais bonita do que naquela altura, coloco-a aqui.

4 comentários:

  1. A Maria Gabela tem sempre bonitas fotografias.

    A imagem é moderna e ao mesmo tempo conta-nos qualquer coisa imemorial.

    Gostei

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  2. Ai Maria Gabela, faz-me regressar ao meu passado e quando na eira da casa de minha avó se espalhavam, talvez milhares (a memória das crianças por vezes aumenta a quantidade) de espigas que iam de uma amarelo vivo até ao quase branco; milho da lavra dela ou que lhe era devido pelo aluguer de terras, após uma noite de "descamisada". A vista era esplendorosa!
    Secava e, logo depois, vinha a "debulhada", onde se juntava ao serão a juventude da aldeia, discretamente guardada pelas progenitoras (não fosse o Diabo tentar alguma!).
    Quantos casamentos não se fizeram nestas "debulhadas" (alguns desfizeram-se depois, mas isso é outra história)!!!
    Eu sentia-me feliz nestas alturas!
    Um bem haja por reavivar a memória da minha breve infância perdida (neste período só estive em Portugal durante um ano e meio)!
    Manel

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  3. Caro Luís
    Fotografar texturas,em termos estéticos resulta muito bem.
    Dizem os manuais que é interessante a sensação táctil e visual que este tipo de fotografia consegue transmitir.Concordo. Só acrescento,as emoções, que por vezes, também conseguem despertar.
    Um abraço
    MariaGabela/Maria Paula

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  4. Caro Manel
    Curioso!Este seu comentário descreve na perfeição aquilo que consigo recordar da minha infância em Portugal, por sinal também breve, rondou os dois anos.
    A eira, como seu belíssimo canastro, que me seduzia com a sua madeira ripada,as desfolhadas na loja, a batota que a minha avó fazia, para ser eu a encontrar o milho rei(penso que esta batota era para evitar qualquer "aproximação" das minhas jovens tias :), as cantorias, a alegria dos adultos com a abastança.
    Hoje, que já se passaram tantos anos, classifico estas recordações como gratas.Na altura só queria voltar para o colo dos pais.
    MariaGbela/Maria Paula

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