Este post surge na sequência de um comentário que fiz no Porcelana Brasil do Fábio Carvalho, a propósito das majólicas, que ele tem vindo a mostrar naquele seu blog.
Disse-lhe o quanto fui apaixonada ( o termo é mesmo este) por estas peças, e que, nessa altura, não comprei nenhuma pois eram caríssimas.
Há bem pouco tempo e já com a paixão pelas majólicas esmorecida, vi a que mostro a seguir.
Estava tão barata (10€), que a comprei de imediato, até porque a achei muito bonita e um bocado diferente do habitual.
Mas, porque a vida é irónica, ou são os azares normais, ou quem sabe, será sina minha em não ter majólicas,
quando saía do carro deixei cair o saco e claro partiu-se a minha bela peça. Como diz a canção popular, "juntei-lhe os caquinhos todos" e guardei tudo, algo desiludida.
No dia seguinte, comentei o facto com uma colega de trabalho, amante também de velharias, e muito habilidosa que se ofereceu, para colar a minha bandeja.
Ficará assim, colada por uma amiga, até eu arranjar tempo e disposição para pagar um restauro autêntico.
Na parte de trás, encontram-se dois números. O primeiro, gravado na pasta parece-me uma data, provavelmente a de fabrico.
Este outro, pintado, deverá ser uma referência a qualquer coisa, que não faço a mais pequena ideia.
A palavra alemã, talvez corresponda ao nome da fábrica.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
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Olá,
ResponderEliminarÉ realmente uma peça linda, e mesmo que o restauro ainda não seja o que você deseja, a peça mantém sua beleza.
abraços!
Olá Maria Paula
ResponderEliminarAo ler o seu post senti um calafrio. Imagino como se sentiu quando o saco caiu e se partiu a sua linda majólica.
O restauro está muito bom. Por acaso não tenho nenhuma peça destas. São raras nas feiras, uma vez ao ver uma também rachada outra senhora aligeirou-se mais do que eu e levou-a.
Gosto da cor salmão e do desenho geométrico a imitar um naperon de renda fina.
Parabéns, é muito bonita.Beijos
Isabel
Olá Maria Paula,
ResponderEliminarA Maria Isabel deu-me a deixa para iniciar este comentário, porque realmente o que me impressionou mais na sua bela peça foi o desenho a formar um naperon bordado com renda em volta, ficando assim dois em um... :)
O azar que teve com ela também já me aconteceu, uma vez com uma chávena Vista Alegre bem antiga que parti ao poisar o saco quando cheguei a casa e mesmo as minhas bases para copos em majólica com aro de metal como a sua bandeja, de que falei também num comentário ao post do Fábio,já andam algumas rachadas por terem levado uns tombos. ´
É uma frustração tremenda, imagino a sua desolação, mas a beleza da decoração continua lá para nos deliciar.
Agora até tenho visto muitas peças destas nas feiras, mas nem tenho perguntado o preço porque tal como lhe aconteceu a si, já me passou mais o entusiasmo por elas.
Beijos
Caros amigos
ResponderEliminarDesculpem o atraso e a resposta em conjunto, mas há alturas em que o trabalho não dá tréguas, conseguindo roubar a nossa disponibilidade para outros afazeres bem mais agradáveis.
Já vi que a Isa e Maria Andrade também gostaram do "naoeron", da minha majólica. Achei curiosa, esta decoração, pois não é muito comum neste tipo de peças.
Um abraço aos três e obrigada pela vossa presença