Acho piada às coincidências de gostos e compras que por vezes acontecem entre os membros desta pequena comunidade que partilha os mesmos interesses, mesmo não se conhecendo e vivendo a quilómetros de distância uns dos outros, não havendo por isso, oportunidade de se influenciarem mutuamente. Claro que não me refiro a algumas compras que, no meu caso, já fiz, porque influenciada pelo que fui vendo "aprendi" a gostar de determinada padrão, ou fabricante, como é, por exemplo o caso destes pratos.
Ontem, quando vi estas taças da Maria Andrade percebi que havia mais uma coincidência, pois, há bem pouco tempo, comprei na feria de velharias de Barcelos uma chávena de café que, para além do mesmo padrão é igualmente obra do mesmo fabricante.
Cá está ela.
As marcas e sinais do pires e da chávena não são iguais. Será que acontece o mesmo com as taças da Maria Andrade?
O tardoz do pires é igual ao da Maria Andrade, variando talvez na pequena sinalética.
A cor utilizada para a marca da chávena e do pires, são diferentes.
Será que originariamente, não foram peças do mesmo serviço? Ou a cada formato corresponderia uma cor?
A chávena que se segue, não tem mistérios e foi comprada no mesmo dia. É da Vista Alegre, pintada à mão e os seus tons, de rosa e lilás tornam-na diferente do habitual.
Apesar de ter consultado com muita atenção o Dicionário Marcas de Faiança e Porcelana Portuguesas, não consegui encontrar nenhuma marca exatamente igual a esta, pelo que tomo como referência a mais parecida e que sendo assim, situa o fabrico desta chávena entre 1894/99.
Ola Maria Paula!!
ResponderEliminarAdorei a sua chávena e pires da VA!!!
Parabéns!! Linda peça!
Também tenho uma peça com carimbo quase idêntico. Penso serem peças um pouco mais antigas que 1894... Excluía até do período 1881-1921, e englobava-as no período 1870-1880, que como sabe teve muitos carimbos também, um deles muito semelhante a esse.
um bjinho
Flávio Teixeira
Que bonitas as suas chávenas, Maria Paula!
ResponderEliminarA holandesa tem linhas muito elegantes e os pormenores da asa também lhe dão graça.
A forma de balde da chávena deve ter sido muito usada por este fabricante porque tenho duas chávenas do motivo TIMOR com o mesmo formato.
Quanto à marca ser diferente nas duas peças, isso não acontece com as minhas, por isso não lhe sei dizer a razão. Nas peças que tenho de Petrus Regout as marcas são na cor predominante da decoração, neste caso o castanho dourado.
Em relação à encantadora chávena da Vista Alegre, nuns tons que me agradam muito, concordo com a Maria Paula na datação da marca, pelo menos para mim é uma das usadas entre 1881 e 1921. As mais antigas eram feitas a pincel e esta parece-me ser obtida por carimbo, mas não sei se o nosso amigo Flávio dispõe de algum dado que eu desconheço...
Beijos
Olá Flávio
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário. Sobre a marca da chávena, como não encontrei nenhuma exatamente igual, tomei como referência a mais parecida, não sei, portanto, qual o rigor desta opção, mas o mais importante é o prazer que tiramos, destas compras.
Um abraço e bom feriado.
Maria Paula
Olá Maria Andrade
ResponderEliminarTambém acho este formato de chávenas muito elegante; as diferenças de marcação que vamos encontrando nestas peças mais antigas serão mistérios subtis, que, quem sabe, à força de tanto pesquisarmos, irão sendo desvendados, aliás, como já tem acontecido por aqui.
Um abraço e boa semana.
Maria Paula