Este post do Luís acelerou a publicação do post de hoje, pois a combinação geométrica dos azulejos da torre sineira de Fronteira fez-me lembrar, os que irei mostrar a seguir, e que revestem as paredes de duas casas, que ficam em ruas muito próximas uma da outra, conseguindo formar um recanto muito bonito.
A colocação dos azulejos desta primeira casa, é mais complexa do que a da segunda. Parece-me, que terão sido necessários muitos cálculos, para que esta bela composição repetitiva, "batesse certo". Gosto do remate de linhas oblíquas.
Pormenor da fachada. Cada azulejo, isoladamente, é muito simples; uma diagonal traçada entre os dois vértices do quadrado e um dos cantos pintado. E a partir destes elementos tão simples, com arte e engenho conseguiu-se uma composição muito bonita.
A composição geométrica da segunda casa, parece-me mais simples, mas, não é menos bonita.
Tenho pena de não ter conseguido uma fotografia completa da fachada da casa, mas a rua é tão estreita, que não permitiu. Tentei de várias maneiras, mas não consegui melhor.
Tenho pena de não ter conseguido uma fotografia completa da fachada da casa, mas a rua é tão estreita, que não permitiu. Tentei de várias maneiras, mas não consegui melhor.
Nesta foto, em que procuro mostrar a fachada mais em pormenor, pode-se ver o o remate utilizado, cujo padrão faz lembrar os frisos geométricos, utilizados na Grécia Antiga.
Que giro!!!
ResponderEliminarNão conhecia estes padrões de azulejos. Aqui por Lisboa não são comuns e digamos que jhá os vou conhecendo bem. Deve tratar-se de algum fabrico aí do Norte (lá estamos nós com suposições acerca da origem das peças, mas são inevitáveis).
De facto, estes azulejos representam o mesmo fenómeno dos da Torre sineira de Fronteira. Um material barato, um padrão simples, muita imaginação e um resultado que transforma completamente um espaço arquitectónico.
O Manel já está de férias e sem computador. Mas quando for para o Alentejo vou-lhe mostrar estes azulejos que o vão encantar.
Beijos
Olá Luís
EliminarSabe que a igreja da Misericórdia em Penafiel, apresenta uma cúpula também revestida a azulejos branco e azuis? HÁ alguns anos fotografei-a, a partir de um primeiro andar de um café, mas não consegui encontrar a foto.Aqui no Norte este tipo de azulejo também não é frequente. Agora falta saber é porque motivo...
Dê por mim um abraço ao Manel.
Beijos e uma boa Páscoa
Olá Maria Paula. Um lindo post sobre a azulejaria nortenha. A barra em "grega" foi vastamente pintada pela fábrica das Devezas.
ResponderEliminarJá aqui tinha vindo sem tempo para escrever, só espreitei,diria que acrescentou mais fotos.Sabe, espevitou-me também a mim a fotografar azulejos nesta última vez a caminho da feira da ladra.
Uma boa Páscoa para si e família.
Cuidado com as amêndoas...engordam!
Beijos
Isabel
Muito bem captadas estas composições de azulejos em fachadas de Guimarães, Maria Paula!
ResponderEliminarÉ surpreendente como estes desenhos geométricos tão simples, em contraste com belas cantarias de granito, fazem um efeito tão agradável à vista!
São os azuis e brancos do nosso contentamento...
Abraços
Olá Maria Andrade, obrigada.
EliminarPara conseguir estas fotos fiz autênticos exercício de contorcionismo :)mas consegui um bom ângulo e isso e importante para se conseguir dar uma ideia do que são estas paredes revestidas com estes azulejos, tão simples mas tão eficientes, quanto ao resultado final.Também acho bonito o contraste do azulejos com o granito especialmente no caso da primeira foto. É verdade, são os azuis do nosso contentamento.
Abraços
Cara Maria Isabel
ResponderEliminarFaz muito bem em fotografar os azulejos que vai vendo aí por Lisboa. Quando olhamos com olhos de ver, conseguimos descobrir pormenores fantásticos.
Ai as amêndoas, ai as amêndoas.. Já fiz disparates que cheguem.... e já se nota :(
Beijos e boa Páscoa também para si e família