domingo, 25 de abril de 2010

Procurando o caminho

Esperei longos minutos para conseguir que nenhuma pessoa passasse pela minha frente, para fotografar este vitral. Quando pensava que já tinha conseguido, um homem postou-se em frente ao vitral tentando ler o mapa com a luz que dele emanava.Pacientemente voltei a esperar e de tanto olhar, pensei que aquele vulto poderia dar outro sentido à fotografia.Fiz a foto e gosto dela.

2 comentários:

  1. Quando estive em Córdova, há cerca de 3 meses atrás, também me encantei por este "parte-luz" rendado, que divide o que antes era mais aberto, e igualmente esperei, em vão, que ninguém me tapasse a visão.
    O espaço encantou-me, foi como uma viagem no tempo, só denegrida pelo mamarracho construído por cristãos em pleno coração da mesquita, qual bolo de noiva sem graça numa edificação que era razão pura, prazer estético espiritual, reduzido ao espaço na sua mais pura essência, sem elementos espúrios a contaminar o espírito!
    Mas os cristãos, com o seu totalitarismo unificador, imposto a tudo e a todos, não puderam ficar satisfeitos com a beleza suprema! Demasiada beleza parece que os cansa!
    Parabéns pelo seu blog, que é também muito intimista e agradável.
    Apesar de o querer fazer há mais tempo, só agora conseguir comentar, porque, antes, as opções de perfil que a Maria Gabela tinha abertas no seu blog não mo permitiam.
    Manel

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  2. Olá Manel
    Muito obrigada pela visita e comentário tão simpático.Acanhei-me em divulgar o meu blogue, mas animada pelos comentários das queridas Isa e Marília,andava a encher-me de coragem para o fazer...mas como o Manel descobriu antes, já não tenho que superar essa dificuldade. Ainda bem!:)
    Córdova também é daqueles locais que sempre preencheram o meu imaginário, desde bem pequenininha e sempre pelas divagações e informação dos meus pais. Devo-lhes isso! Tão longe geograficamente de questões culturais, e conseguiram despertar nos filhos um gosto muito grande pela pintura, música,e viagens.
    Visitei Córdoba pela primeira vez (e até ver última), no ano passado.Foi o deslumbre total. Acho que me encantei com cada pedra, cada pátio, com cada palácio, cada ruela...como diria o poeta, mas no singular, hei-de voltar.
    Mais uma vez obrigada pela visita e apareça sempre
    Maria Gabela

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